terça-feira, 13 de setembro de 2011

Deputado Roberto de Lucena condena terrorismo e cobra mais investimento



Em pronunciamento que durou mais de 20 minutos, no Grande Expediente no Plenário da Câmara, em Brasília, o deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP) condenou nesta segunda-feira (12) as práticas terroristas que ceifaram a vida de milhares de pessoas nos últimos dez anos, a exemplo do atentado às Torres Gêmeas, em Nova York, os atentados a bomba na sede da AMIA, em Buenos Aires, em 1994, e à Oslo, na Noruega, em julho deste ano.
O pano de fundo dessas ações do mal, segundo o deputado, é a intolerância, a radicalidade e o preconceito. "É a indisposição ao diálogo — a imposição de uma leitura da vida. A isso precisamos combater nessa Casa!" , conclamou.
O deputado disse que é chegada a hora de o Brasil possuir uma legislação específica para o assunto. "Temos um projeto tramitando na casa há mais década. Nela há contribuições valiosíssimas de grandes brasileiros e legisladores do mais alto gabarito. No entanto, essa legislação não avança. Dorme em silêncio sepulcral", criticou Roberto de Lucena, que completou: "O crime de terrorismo sequer é tipificado em nosso Código Penal. O que não podemos mais aceitar!".
Vice-líder do Partido Verde na Câmara, o parlamentar disse ainda que o Brasil necessita investir mais na segurança interna, com a criação da Polícia de Fronteira, reaparelhamento e aumento do efetivo da Polícia Federal, além de maior prestígio orçamentário para as Forças Armadas.
Roberto de Lucena elogiou a iniciativa do Governo Dilma em criar o plano de ação interministerial, denominado Plano Estratégico de Fronteiras, cuja liderança do grupo de trabalho ficou a cargo do vice-presidente da República, Michel Themer.
Mas, para o deputado, aliado a uma estrutura de defesa, devemos trabalhar por um planeta seguro e um mundo de paz. "Esse ideal torna-se inatingível sem que, dentre outros componentes, nos empenhemos na reorganização e fortalecimento da família e no respeito à fé, ainda que sejamos partes de um Estado Laico — e é bom lembrar que o Estado é Laico, mas não é ateu. Esse foi o entendimento dos honoráveis constituintes, quando evocaram a proteção de Deus no preâmbulo da nossa Carta Magna", lembrou.
O deputado Roberto de Lucena encerrou o discurso homenageando as vítimas dos atentados em todo o mundo e se solidarizando com suas famílias.
Veja o discurso completo acessando o link: http://migre.me/5G544.
Foto: Luiz Cruvinel, Serviço Fotográfico (SEFOT-SECOM).

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