terça-feira, 9 de agosto de 2011

Marta em seu inferno astral

 

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) vive uma espécie de inferno astral. Assiste à investida organizada de Lula contra a sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo. Setores da imprensa paulistana, de um modo que beira o descaramento, adotaram o nome de Fernando Haddad - o preferido de Lula - a céu aberto. Acham que o leninista engomadinho é uma “novidade” - para o fim do século 19, quem sabe…
Nesta terça, Marta viu-se em palpos de aranha. Um dos presos pela Polícia Federal (ver posts abaixo) é Mário Moysés, que foi seu braço-direito e é seu aliado. Leiam o que informa Rosa Costa no Estadão Online. Volto em seguida:
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) se recusou nesta terça-feira, 9, a comentar a prisão de seu ex-chefe de gabinete e assessor de campanha Mário Moysés, juntamente com 37 outros servidores do Ministério do Turismo, acusados de envolvimento num esquema de desvio de verbas públicas. A senadora tentou se proteger do assédio de jornalistas durante toda a tarde. Ela chegou a assumir o comando da Mesa no plenário e dali só se retirou para ceder o lugar ao presidente José Sarney (PMDB-AP). Sem dar tempo de ser abordada, Marta dirigiu-se ao banheiro, onde ficou por vários minutos. Quando saiu, abordada pelos repórteres, nada respondeu, dirigindo-se à mesa do plenário, como se não tivesse ouvido as perguntas sobre o seu relacionamento com Mário Moysés, tido como homem da sua confiança.
Os assessores da senadora chegaram a procurar uma alternativa para Marta deixar o plenário sem ser vista. Eles queriam que ela utilizasse o chamado “buraco da taquigrafia”, mas como o local está em obras, a ideia foi vetada pela Polícia do Senado. Marta ocupou as horas que passou no plenário navegando no computador e procurando ignorar o discurso provocativo do senador Mário Couto (PSDB-PA). Da tribuna, ele acusou o PT de ter piorado a corrupção no País. “Este País não era tão corrupto antes do PT, essa é a grande realidade”, afirmou o tucano.
Comento
O principal argumento dos que bombardeiam a candidatura de Marta no PT é o seu passivo, vamos dizer, relacional! Lula está entre aqueles que acreditam que a rejeição acaba inviabilizando-a. A esse fator, soma-se agora o risco de um passivo ético que estará fresquinho na memória do eleitor.
Por Reinaldo Azevedo

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