sexta-feira, 15 de julho de 2011

Vitória de Bolsonaro, Conselho de Ética Confirma Arquivamento do Processo

Marinor BolsonaroO deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), acusado de disseminar preconceito e violência contra negros e homossexuais, e quebra de decoro parlamentar pelo Psol, teve processo arquivado por sete votos a cinco.
(Foto: Agência Senado)
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), acusado de disseminar preconceito e violência contra negros e homossexuais, e quebra de decoro parlamentar pelo Psol, teve processo arquivado por sete votos a cinco.
O Conselho de ética e Decoro Parlamentar da Câmara confirmou a decisão nesta quarta-feira, quando os deputados se reuniram novamente pelo pedido do fim do processo do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
Foi no programa CQC, da Rede Bandeirantes, durante um quadro em que respondia perguntas feitas por espectadores que Bolsonaro, ao ser indagado pela cantora Preta Gil que perguntou como o deputado reagiria se um dos seus filhos se apaixonasse por uma mulher negra.
"Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu", respondeu Bolsonaro.
Bolsonaro, que foi a partir daí acusado de racismo, justificou que entendeu mal a pergunta pensando ela teria se referido a um homossexual.
O Psol também incluiu no processo a discussão que ele teve com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), depois que ele exibiu um panfleto “anti-gay” enquanto a senadora Marta Suplicy (PT-SP) dava entrevista.
Bolsonaro respondeu depois dizendo ter ficado indignado com os tipos de acusações, disponibilizando vídeo em seu site, em que mostra que a senadora iniciou a discussão.
"Todo mundo que ver a fita vai ver que eu estava lá, em silêncio, quieto, como papagaio de pirata, e ela veio para cima de mim, me agrediu, me chamou de corrupto e homofóbico. Ela deveria agradecer por eu estar divulgando uma cartilha do governo," disse o deputado.
Para o deputado ativista do movimento homossexual, o ex-BBB Jean Wyllys (Psol-RJ) a decisão do conselho é lamentável e dá ao deputado aval para continuar com declarações que ele considera homofóbicas.
“Lamento porque isso dá um aval para que o deputado continue violando a dignidade dos homossexuais com suas declarações homofóbicas e sua campanha contra a cidadania plena”, disse o deputado Jean Wyllys, segundo a Veja.
Já o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que sugeriu o arquivamento do caso afirmou que “muito embora fortes, contundentes e polêmicas, as opiniões do deputado encontram respaldo em segmentos expressivos da população. Mas o parecer não significa concordância com as idéias do deputado”.

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