terça-feira, 19 de julho de 2011

MITO: Maomé viajou até Jerusalém numa noite.


A ligação islâmica com Jerusalém é bastante ténue quando comparada com a ligação da Cidade Santa com o Judaico-Cristianismo. De facto, as pretensões maometanas em torno da Cidade parecem existir apenas e só porque a mesma é tida como sagrada para as religiões que mais influenciaram a cultura ocidental.
Desde o tempo de Maomé até aos dias correntes, a fé islâmica sempre foi uma ideologia invejosa, desejosa de se propagar tendo como base os fundamentos do Judaico-Cristianismo. Por exemplo, quando a Bíblia diz que Abraão é o Patriarca do Povo Judeu, os maometanos respondem alegando que o mesmo é também o Patriarca dos muçulmanos.
A razão oficial que leva a que os islamitas queiram controlar a Cidade Santa - depois de terem marchado um exército por Jerusalém dois anos após a morte de Maomé - é que, segundo as tradições islâmicas, Maomé visitou o lugar.
Infelizmente para os maometanos, se isto aconteceu, foi em sonhos.
Por mais que aqueles que pretendem o controle de Jerusalém desejem o reverso, a verdade é que nem mesmo os escritos islâmicos dão suporte à tese de que Maomé visitou o lugar fisicamente. Pelo contrário, há ampla documentação que mostra Maomé ter alegado ter tido um sonho.
Durante a altura em que as alegações de Maomé em relação a Jerusalém surgiam, ele ainda tentava convencer os cépticos de que ele era um verdadeiro profeta, pertencendo à linhagem profética dos Profetas Judeus. Que melhor forma de demonstrar isto do que alegar ter dirigido os outros Profetas (Abraão, Moisés e o Senhor Jesus) em oração na mesquita em Jerusalém (mesmo que não houvesse mesquita alguma durante o tempo em que Maomé esteve vivo)?
Mais tarde, a mulher favorita de Maomé (Aisha) alegou que a "viagem" até Jerusalém não foi uma viagem física (Ibn Ishaq/Hisham 265), e desde então sempre houve a controvérsia entre os maometanos sobre o modo da viagem a Jerusalém.
Pouco depois de ter alegado a "viagem", os habitantes de Meca gozaram com Maomé por este alegar ter feito a viagem de ida e volta a Jerusalém numa noite. Por aquela época, uma viagem de ida e vinda a Jerusalém durava cerca de um mês.
Esta história foi tão embaraçosa que, de acordo com o seu biógrafo (Ibn Ishaq/Hisham 265), muitos muçulmanos abandonaram a fé islâmica depois de ouvirem Maomé a reportar o alegado evento.
Se os habitantes de Meca soubessem o quão vasto o universo é, eles reservariam a maior ridicularização para a alegação (de Maomé) de ter visitado as portas do céu durante o mesmo sonho. O universo observável tem a distância de 93 mil milhões de anos-luz. Isto significa que se viajássemos à velocidade da luz (+/- 300.000 quilómetros por segundo) demoraríamos 93 mil milhões de anos a viajar duma ponta do universo até ao extremo oposto.
No livro "Leaving Islam" (do ex-maometano Ibn Warraq) um participante aponta para o facto de que, se Maomé tivesse saído da não-existente mesquita de Jerusalém há 1400 anos atrás à velocidade da luz, ele ainda estaria a tentar sair da nossa galáxia (p. 347).
Por esta altura, os muçulmanos, que geralmente alegam que a sua fé é a mais "científica" das religiões, recuam da alegação inicial e dizem que Maomé visitou Jerusalém "em espírito" . . . seja lá o que isso fôr. Como prova da sua alegação, um nervoso Maomé deu a Abu Bakr uma descrição geral da cidade "vista de cima". Abu Bakr "declarou" que a descrição estava "correcta".
Maomé nunca teria que se preocupar com as palavras do seu mais leal seguidor uma vez que Abu Bakr havia já declarado a sua lealdade para com Maomé:
Se ele diz algo, então isso é verdade.
(Ibn Ishaq/Hisham 265).
A credulidade de Abu Bakr era lendária. Não só ele deu a sua filha de 6 anos em "casamento" a Maomé a pedido deste último, como foi levado pelo "profeta" a acreditar em vacas falantes (Bukhari 56:677).

Conclusão:

Aqueles que acreditam que Maomé viajou até Jerusalém em corpo ou em espírito, fazem-no sem qualquer suporte do senso comum ou evidências históricas. Uma evidência absolutamente devastadora para esta suposta viagem é o facto de ter existido mesquita alguma em Jerusalém enquanto Maomé esteve vivo.
A primeira verdadeira mesquita em Jerusalém foi construída pelo Califa abd al-Malik em 691, mais de 30 anos depois da morte de Maomé. Como é que Maomé pôde ter visitado uma mesquita que ainda não havia sido construída?

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