segunda-feira, 18 de julho de 2011

Líder muçulmano pede que Bíblia seja proibida em seu país



Abdul Rauf Farouk, líder do partido islâmico paquistanês JUI (Jamial Ulama Slam), encaminhou à Suprema Corte pedindo para que a Bíblia seja proibida no país por “difamar o nome de alguns profetas”.
Os muçulmanos consideram alguns profetas Bíblicos como "profetas do islão". Um desses profetas é Ló, da linhagem de Abraão. Génesis 19:33-36 relata como as suas duas filhas o embebedaram para ter uma relação incestuosa com ele.
Outro é Jacó, também descendente directo de Abraão. Génesis 29:23 diz que Lia, mulher de Jacó, lhe deu a sua criada Zilpa para que ele pudesse ter filhos.
Farouk argumentou que trechos Bíblicos como esses são imorais, porque “minam a santidade dos santos”.
Isso é um insulto a todos os muçulmanos.
Ele disse que o islão respeita os livros sagrados de todas as religiões, mas não aceita a calúnia contra os profetas. O maometano não explicou no entanto como é possível uma religião aceitar os "livros sagrados de todas as religiões" mas ao mesmo tempo exigir que a Bíblia - um Livro Sagrado - seja proibido.
Censura ao texto sagrado
O líder muçulmano afirmou que só desistirá de proibir a Bíblia caso esses trechos sejam suprimidos. Ainda assim manterá a acusação de que o apóstolo Paulo distorceu as Escrituras Sagradas para criar uma falsa religião.
Esta posição, incidentalmente, contradiz o "profeta" do islão uma vez que ele viu em Paulo um genuíno e sincero seguidor do Senhor Jesus
Aqueles que Jesus Filho de Maria enviou, tanto discípulos como aqueles que vieram depois deles, foram: Pedro, o discípulo, e Paulo; (Paulo pertencia aos seguidores mas não era um discípulo) juntamente foram enviados a Roma.
(Alfred Guillaume's The Life of Muhammad (Oxford University Press Karachi, p. 653))
Outras fontes islâmicas afirmam que a declaração precedente inclui:
Entre os apóstolos e aqueles discípulos entre eles, a quem Jesus enviou, havia Pedro e o seu companheiro Paulo.
(Thalabii, Qisas al-Anbiyaa, pp. 389-390)
Os maometanos desconhecem por completo o que o islão inicial dizia sobre Paulo. Em vez disso, e como forma de justificarem a discrepância entre o Alcorão e a Bíblia, eles erradamente defendem que o Apóstolo Paulo "distorceu" a "verdadeira" Mensagem do Senhor Jesus. Nunca nos dizem, no entanto, quando é que essa "distorção" ocorreu em concreto.
O clérigo continua:
O cristianismo é um grande fonte de imoralidade que se estende à pornografia, dança e outros males.
Declaração curiosa esta, quando se sabe que os maiores consumidores de pornografia no mundo são os países islâmicos.
A comunidade Cristã reagiu com veemência contra a solicitação de proibição da Bíblia. O bispo John Alexander Malik, por exemplo, disse que o JUI está se a intrometer na religião alheia, além de “semear as sementes da discórdia”.
Ele disse temer que a iniciativa do fundamentalista Farouk seja o prenúncio de perseguições mais severas aos cristãos.
O extremismo religioso no Paquistão tem aumentado após a captura e morte de Osama Bin Laden. Além disso, atitudes das autoridades paquistanesas têm recebido destaque na mídia, caso da condenação à morte da cristã Asia Bibi, por blasfêmia contra o profeta Maomé.

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