sábado, 9 de julho de 2011

Cristãos senegaleses oram contra ataques


Cristãos 
senegaleses oram contra ataques Igrejas foram afetadas por onda de violência contra os cristãos
Diante da onda de violência contra as igrejas do Senegal, a Fraternidade Evangélica do Senegal (FES) realizou na sexta-feira (01/07) uma coletiva de imprensa no Centro de Grand Baptiste Yoff,  que contou com a presença de todos os pastores daquele país africano. E no domingo (03/07), toda a comunidade foi convidada a orar e jejuar por esta causa. No próximo domingo (10/07), a FES organizará uma marcha de conscientização contra os ataques às igrejas.

Segundo o Pr. Mastiff Eloi, presidente da FES, algumas igrejas membros da entidade foram afetadas por esses ataques contra os cristãos. No entanto, a instituição pede à comunidade que mantenha a calma e não ceda à provocação.

Apesar desses momentos de grande tensão, os missionários de Missões Mundiais se recusam a deixar o país, pois querem cumprir a missão para a qual foram chamados por Deus. Leia a seguir o relato do missionário na capital Dacar, Dr. Humberto Chagas:

“O tempo aqui realmente “esquentou” muito, o pior dos últimos anos. A questão central foi a tentativa do presidente de passar um projeto de lei, mudando algumas coisas da eleição de fevereiro de 2012. A principal mudança seria a eleição do presidente e vice-presidente simultaneamente o que, segundo a oposição, era uma manobra para ele colocar o seu filho como vice dele mesmo. A votação seria no dia 23 de junho e neste dia houve muitas manifestações, de todas as espécies. Antes mesmo da votação, o
presidente recuou (segundo alguns, a pedido de líderes religiosos). Isso mexeu muito com os ânimos, tanto do governo (que se sentiu derrotado), como da oposição e do povo.

Dois dias depois, por conta de cortes longos de energia, o povo voltou a se manifestar, mas desta vez de formas bem agressivas. Foi um quebra-quebra geral. Muitos se aproveitaram para saquear, roubar etc. Foi muito triste e preocupante. Em Dacar há tanques do exército prontos para um combate. Como se não bastasse, nesta confusão toda, algumas igrejas foram queimadas e apedrejadas. No jornal saiu como se fossem os Testemunhas de Jeová, mas igrejas pentecostais, neopentecostais e até uma igreja batista anglofônica foram atacadas. Nós estamos bem. Não tivemos diretamente problema algum, nem nos projetos e nem nas igrejas. Na sexta (1º de julho) teve uma reunião dos pastores locais. Não pude participar, pois estava atendendo na Fábrica de Esperança. Uma reação evangélica a essa intolerância religiosa também está sendo veiculada, e uma passeata está prevista para o dia 10 de julho. Graças a Deus, estamos todos bem.”
 
 
Fonte: Junta de Missões Mundiais/Redação CPADNews

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