quinta-feira, 17 de março de 2011

Mais de 200 crianças foram salvas em maior operação contra pedofilia na internet

Mais de 200 crianças foram salvas  em maior 
operação contra pedofilia na internet

Polícia da Europa desarticulou rede criminosa que envolve 30 países e 70 mil pessoas
Cerca de 230 crianças em todo o mundo conseguiram ser salvas de abusos sexuais com a desarticulação da maior rede de pedofilia na internet no mundo, com 70 mil criminosos espalhados por 30 países.

Com a coordenação principal da Europol (agência de polícia da Europa), 670 suspeitos de pedofilia foram identificados e 184 prisões foram efetuadas até esta quarta-feira (16).

A operação sem precedentes foi resultado de trabalhos de cooperação com as polícias de diferentes países durante os últimos 18 meses. As nações envolvidas são: Austrália, Bélgica, Canadá, Grécia, Islândia, Itália, Holanda, Nova Zelândia, Polônia, Romênia, Espanha, Reino Unido e os Estados Unidos.

Alguns outros países, embora não constem na lista, ainda têm investigações em curso nos quais os suspeitos foram identificados. O jornal britânico The Guardian aponta o envolvimento do Brasil, embora sem divulgar mais detalhes.

As assessorias de imprensa da Polícia Federal (PF) e do Ministério da Relações Exteriores afirmaram não terem informações sobre o envolvimento brasileiro na investigação.

Segundo a rede britânica BBC, os suspeitos no Reino Unido têm idade entre 17 e 82 anos e, entre eles, estão policiais e professores.

De acordo com a polícia da Europa, as crianças suspeitas de sofrer crimes sexuais eram abusadas por membros de um fórum na internet – o boylover.net - que promoveu relações sexuais entre adultos e jovens.

O site, operado a partir de um servidor baseado na Holanda, no seu auge gabou-se de ter conseguido acumular 70 mil membros no mundo inteiro.

O endereço já foi retirado do ar e tentou funcionar como um fórum de "discussão", onde as pessoas podem partilhar o seu interesse sexual por menores de idade sem cometer delitos específicos, operando assim "abaixo do radar" da atenção da polícia.

Alguns membros teriam se mudado para mais canais privados, que operam por e-mail, para trocar e compartilhar imagens e filmes ilegais de crianças sendo abusadas.

Os computadores apreendidos com os presos têm grandes quantidades de imagens de abuso infantil e vídeos.


Fonte: R7

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