quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Estrangeiro é espancado até a morte no Egito, relatam testemunhas

Um estrangeiro foi espancado até morrer nesta quinta-feira na praça Tahrir, informaram médicos e testemunhas, em meio a uma escalada da violência entre manifestantes contra e pró-governo. Não há detalhes sobre a identidade ou a nacionalidade da vítima.
Protestos no Egito
Foto 106 de 110 - 3.fev.2011 Um homem e seu filho caminham entre os destroços na praça Tahrir Hannibal Hanschke/EFE
 
Segundo a agência EFE, pelo menos oito pessoas morreram hoje na praça Tahrir em confrontos entre opositores e simpatizantes do presidente do Egito, Hosni Mubarak. Não está claro se o estrangeiro está incluído nesta contagem.
As agências internacionais também informam que partidários de Mubarak cercaram hoje o hotel Ramsés Hilton, no centro do Cairo, em busca de correspondentes estrangeiros que estão hospedados no local.
Dois jornalistas espanhóis que estão no hotel relataram esta situação à Agência Efe, e a rede de televisão "Al Jazeera" anunciou que grupos de pistoleiros entraram no edifício, o que não foi confirmado pela direção do estabelecimento.
No subúrbio de Sheikh Zayed, no Cairo, um supermercado foi incendiado, no décimo dia de revolta popular contra o governo. Consumidores que faziam compras precisaram quebrar as janelas do mercado Hyper One para fugir das chamas, que em poucos minutos tomaram o prédio.

Concessões

O vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, afirmou nesta quinta-feira que o presidente do Egito, Hosni Mubarak, e seu filho, Gamal, não serão candidatos nas próximas eleições presidenciais, segundo informações da TV estatal.
Mubarak já havia anunciado em um pronunciamento no da 1º que não disputaria seu 6º mandato, mas não havia descartado a candidatura do filho, visto como o seu mais provável sucessor.
Pelo Twitter, o jornal "Daily News Egypt" informou que além de não disputar as próximas eleições presidenciais, Gamal também deixará a presidência do Partido Nacional Democrata.
Segundo a rede de televisão estatal, Suleiman também pediu a libertação imediata de todos os jovens detidos durante os protestos ocorridos no país que não estejam envolvidos em ações criminosas.

* EFE Com informações de agências internacionais

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