quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

MALHANDO O ALTAR OU NO ALTAR


Rio – Uma Imagem, um instrutor na frente e os fiéis enfileirados: está na hora de começar a malhação! “Com a graça de Deus, vamos queimar essas gordurinhas”, anima o professor: “Fé na santa e força nos músculos!”
Buscar inspiração religiosa para praticar exercício físico está ficando cada vez mais usual no Brasil. No Rio, foi criada há um ano a Pastoral do Esporte, da Igreja Católica. Padre Lino, responsável pelo projeto, garante que muitos jovens, crianças e idosos estão sendo atraídos para a atividade física na sede da Pastoral, na igreja Cristo Operário, na Vila Kennedy, Z. Oeste.
“Os professores são católicos, sempre fazem oração e estudo bíblico antes de começar o exercício. Temos aulas de caratê, judô, ginástica, alongamento, caminhadas. Em breve, faremos um circuito de bicicletas pelas igrejas do Rio”, antecipa o religioso. Segundo ele, as atividades têm ajudado a reunir mais fiéis. “Se a gente chama as crianças para a catequese, eles não vêm, mas se tiver futebol já anima”, brinca. A dona de casa Mônica Martins de Souza, 33 anos, aderiu à prática. “O fato de estar na Igreja dá um estímulo a mais, sentimos que estamos fazendo a coisa certa, algo abençoado por Deus”, explica. Ela convenceu a filha Larissa, 11, a fazer judô na paróquia.
Em estudo feito por Kenrik Duru, da Universidade da Califórnia, 62 mulheres foram divididas em dois grupos de exercício por 45 minutos. As que ouviram trechos da Bíblia alusivos à força ao poder divino renderam 78% mais.
MODA NOS EUA
Nos Estados Unidos, malhação gospel é moda. A personal Donna Joyner lançou até DVD no coro evangélico, e a empresa ChurchFitness se especializou em construir academias em igrejas: já foram 15.
Para o reverendo Marcos Amaral, da Igreja Presbiteriana de Jacarepaguá, esporte e a religião levam ao equilíbrio. “O apóstolo Paulo falava que o corpo é o tempo do espírito santo”, explica.
Para o professor de Educação Física Gilkan da Silva, 49, a parceria com a igreja desperta interesse para o esporte. “Criei turma até de badminton em paróquia. No fim da aula, agradecemos a Deus”, detalha.

Fonte: O Dia Online / O Verbo

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