quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O ex-presidente George W. Bush admitiu em uma entrevista recente que estava bêbado quando se reuniu com o evangelista Billy Graham.

“Eu estava escutando a Billy através de uma névoa de álcool,” disse ao presidente da Focus on the Family, Jim Daly.
A entrevista, que teve lugar em Dallas na semana passada, foi transmitida no programa diário do ministério de rádio na segunda e terça-feira. Foi uma de muitas entrevistas que o ex-presidente concedeu para promover seu livro de memórias Decisions Points. Mas na entrevista da Focus on the Family, Bush abriu mais sobre sua fé e sua família.
Foi em Maine, onde o ex-presidente George H.W. Bush convidou a família Bush para reunir-se com Graham. O evangelista respondeu perguntas, o jovem Bush relembrou, e acrescentou que possivelmente havia tomado quatro cervejas e cinco copos de vinho antes da reunião.
“No dia seguinte, Billy e eu estávamos caminhando no belo pátio de mamãe e papai em Maine e começamos a falar de religião,” disse Bush na entrevista. “E eu estava, obviamente, buscando, sentindo falta de algo diferente com minha vida. Billy me enviou uma Bíblia e comecei a ler a Bíblia.
“Mas me levou um tempo para compreender que a religião não é um curso de auto-ajuda. Religião é uma entrega – em que você permite um Deus vivo em tua vida, entregando-a a esse Deus vivo e logo melhorando para agradar a Deus, não agradar a ti mesmo.”
Hoje, George W. Bush – que não tem dado um gole de álcool desde 1986 – deu crédito a Graham por “plantar a semente” em sua vida.
“Eu dizia brincando ... que eu era um produto de um programa baseado na fé – em meu caso, um programa de um homem de fé,” disse.
Bush, que tem permanecido na sombra desde que deixou a Casa Branca faz anos, ofereceu alguns conselhos aos políticos quando se trata de religião.
O melhor versículo da Bíblia para alguém em um cargo político, disse, é Mateus 7:3 (ESV) – “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?”
“Creio que é muito importante para os políticos entender a verdadeira natureza da religião,” disse Daly.
“Me preocupa as pessoas que, basicamente, disse ‘eu sou melhor que você porque eu sou religioso.”
“O Cristianismo disse: ‘Eu não sou melhor que ninguém. Eu sou um pecador e o aceito, pelo que aceito a Cristo que me ajuda a crescer.”
Durante a entrevista de uma hora de duração, Bush também se refiriu a 9/11, a cultura da vida, a civilidade, e educar adolescentes na Casa Branca.
Assinalou que a experiência da Casa Branca para a família Bush foi alegre e não traumático como para suas filhas gêmeas, já que se esperava.
“A ala oeste era um lugar alegre,” disse. “Apesar do trauma e toda a pressão, estava alegre. E somente posso atruibuí-lo à oração. É um dom notável que o povo norte-americano dá ao presidente e sua família – e isso é a oração.”
Enquanto o seu legado, Bush reconheceu que tem sido moldado pelas decisões que tomou durante seu mandato de oito anos e que a história julgará em última instância.
Entretanto, mencionou, “Eu espero que as pessoas digam que fui um bom pai, bom esposo, que honro ao Senhor, e que sou um homem honesto.”
“Estou feliz em dizer à sua audiência e ao leitor de meu livro que me dei totalmente e eu não sacrifiquei princípios para ser um garoto popular.”
A Decision Point está atualmente como número 1 na lista dos mais vendidos do New York Times. Foi lançado mês passado.

Nenhum comentário:

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...