quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Repressão Comunista Impede a Evangelização ////// 剿共防止福音。 , 基督教在中國,緊急

No momento em que a China abre suas portas para o mundo
em busca de lucrativos negócios, o mesmo não ocorre no âmbito religioso. Clérigos são mantidos
sob a custódia do governo e a restrição ao direito à liberdade religiosa continua a prevalecer
arece-lhe absurda a hipótese de que você possa ser preso por ler a Bíblia, catequizar seu filho, ir à igreja com sua família, ou mesmo participar das comunidades eclesiais de sua cidade? Na China não é. Para compreender esta situação é preciso viajar no tempo da história chinesa e chegar a 1949, quando o Partido Comunista, liderado por Mao Tsé-tung, alcançou o poder. O novo governo comunista fechou as igrejas, perseguiu os sacerdotes e religiosos e todos os missionários estrangeiros, deixando a Igreja na China numa situação desesperadora, com religiosos presos, pessoas martirizadas e muitos cristãos obrigados a fugirem do país.
Com tamanha opressão e repressão,  Igreja  é atacada , no país que tem a maior população do mundo, tem lugar a uma “Igreja oficial”, controlada de perto pelo Partido Comunista. Através da Administração do Estado para Relações Religiosas, responsável por executar as políticas religiosas, foi implementado o Movimento Patriótico das Três Autonomias, também conhecido como Igreja dos Três Poderes, que regulamenta toda e qualquer atividade religiosa no país. Ou seja, para que ocorra alguma ação religiosa, os responsáveis devem registrá-la junto a esta “Igreja oficial”, que passa a denominá-la como Associação Patriótica (e, evidentemente, rejeitando a autoridade papal).

Para praticar sua fé, livre da ideologia estatal, os cristãos têm de se esconder. São obrigados a celebrar Missas em esconderijos ou montanhas. Tornar públicas as missões da "Igreja Clandestina" resulta em tratamentos cruéis
Ao longo dos anos, o regime comunista chinês promulgou vários regulamentos e instituiu as Associações Patrióticas, para garantir ao seu partido, o único permitido no país, o controle completo sobre a religião. Os regulamentos cobrem uma variedade de atividades, desde o registro das Associações Patrióticas e o relacionamento apropriado entre elas, até a execução adequada de suas atividades cerimoniais.
Tais Associações Patrióticas têm de se cadastrar junto ao governo. Seus membros submetem-se continuamente a controles e fiscalizações de suas atividades. Dessa maneira, as referidas associações perdem a liberdade da prática religiosa, sujeitando-se aos interesses políticos do seu governo comunista.
Para ter uma idéia das normas impostas, saiba que apenas pessoas com mais de 18 anos podem ser evangelizadas e somente dentro das poucas igrejas registradas e autorizadas. As ações religiosas não-regulamentadas – da chamada “Igreja Clandestina”, fiel a Roma – sofrem retaliações do Estado. A perseguição depende principalmente do grau de perigo que o governo enxerga em cada um dos seus grupos. Ela vai de multas e apreensão de Bíblias e material litúrgico, até a destruição de igrejas e casas paroquiais. Catequistas, padres e bispos são detidos, interrogados, aprisionados, torturados e, em alguns casos, mortos.
Contudo, representantes do governo anunciaram, em 2004, que algumas leis, relacionadas à política religiosa, passariam por correções, o que fez aumentar a esperança de um possível relaxamento, gradual na verdade, da discriminação religiosa no país. No entanto, uma avaliação feita pela obra católica de caridade internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), através de dados obtidos pelo serviço de notícias Far East (que inclui o Centro de estudos Espírito Santo, de Hong Kong, e a agência de notícias AsiaNews), constatou que essa suposta abertura religiosa na China não se concretizou. Este grupo publicou uma lista de clérigos desaparecidos (19 bispos e 18 padres).
De acordo com informações obtidas, há motivos para acreditar que estejam sob custódia do Estado, em centros de detenção ou em campos de trabalho forçado. Com o confinamento de padres e religiosos, 2004 mostrou-se um ano particularmente difícil para a Igreja na China, o que levou, pela primeira vez em muitos anos, o Vaticano a fazer uma reclamação formal aos líderes chineses. Em uma viagem pelo vasto país oriental, o diretor do escritório inglês da AIS, sr. Neville Kyrke-Smith, encontrou-se com bispos locais e visitou comunidades rurais e urbanas, constatando de perto o sofrimento causado pela opressão e perseguição, e pela dura provação da obrigatoriedade de se submeter ao controle do governo chinês.
“Temos que denunciar esta inadmissível situação, mas também devemos socorrer nossos irmãos em Cristo na China. Eles são um testemunho de fé para nós e nos desafiam a viver nossa fé, cada vez mais intensa e completa possível”, relatou o sr. Kyrke-Smith. Confiante na ajuda irrestrita que a AIS presta à Igreja na China, inúmeros pedidos de clérigos chineses tomam a atenção da entidade neste momento. Entre os pedidos, o que mais impressiona é o desespero dos relatos, informando que membros do clero continuam a ser presos, o que significa um progressivo aumento de religiosos confinados bastante além do que já foi mencionado.
É preciso construir urgentemente igrejas para atender as congregações católicas, além de prover o suporte contínuo ao treinamento de seminaristas, catequistas e freiras e aos programas de catequese e equipamentos para as comunidades diocesanas e outros grupos eclesiais. A situação da Igreja na China é paradoxal. Embora seja vibrante, permeada de renovação e cresça em ritmo acelerado, é, ao mesmo tempo, perseguida e extremamente carente de recursos e de treinamento. Não falta entusiasmo aos catequistas, mas a maioria é mal treinada e pouco equipada. Estima-se que 50 milhões de cristãos chineses ainda esperam por sua primeira Bíblia.
Além disso, a pior tentação enfrentada pela Igreja é o materialismo, devido à atual explosão econômica do país. Não são esperadas, para o ano em curso, mudanças significativas, informou a AIS. Relatórios recebidos pela entidade mostram que as novas “regulamentações sobre os problemas religiosos” do governo chinês irão oferecer apenas um pequeno progresso aos cristãos.
Segundo observadores, o fator positivo dessas “regulamentações” está na definição dos direitos da Igreja, o que reduz as chances de abuso das autoridades políticas. Porém, há um aspecto decisivamente negativo. As “regulamentações” esclarecem que as Igrejas não-registradas terão menos espaço para executar suas atividades.
É uma conotação direta: nada se altera. A restrição à liberdade religiosa continua a prevalecer. Sob repressão, a Igreja católica precisa formar padres e leigos, catequizar as crianças, apoiar os missionários, publicar Bíblias e livros, construir igrejas e centros de formação religiosa, além de proclamar o Evangelho. Não será um regime ateu que porá a pique a Barca de Pedro e o plano de Deus, vivificados em cada cristão chinês e representado pela “Igreja Clandestina”. Os heróicos católicos chineses aguardam, esperançosos e confiantes, a ajuda de seus irmãos do Brasil.

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