quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Arquidiocese mexicana condena homossexualidade, feminismo e ideologia de gênero

México é um dos países com a maior população católica do mundo.
A homossexualidade, o feminismo e a chamada ideologia de gênero são "aberrações" e "desvios" que ameaçam a estrutura básica da sociedade, diz um artigo a ser publicado pela arquidiocese de Guadalajara, uma das principais cidades do México.
O texto — escrito pelo sacerdote Antonio Gutiérrez — será publicado na seção editorial da revista El Semanário, do órgão eclesiástico da capital do estado de Jalisco, no oeste do México, adiantou a imprensa mexicana. A publicação é chefiada pelo cardeal Juan Sandoval Íñiguez.
Para Gutiérrez, que abordou em seu artigo o recém ocorrido ciclo de palestras "Caminho à castidade", existem dois tipos de homossexualidade. Uma seria originada por "maus exemplos" e "outras causas análogas", que "ao menos não é incurável", e a outra seria derivada de "uma espécie de instinto inato ou de constituição patológica que se tem por incurável".
Os atos homossexuais são "intrinsecamente desordenados e não podem receber aprovação em nenhum caso", assinalou o sacerdote, citando as Sagradas Escrituras.
Ele também incluiu o feminismo entre os principais "desvios" e "frequentes aberrações" que tem ocorrido recentemente. A origem deste pensamento, segundo o padre, vem de manifestações opressivas de homens que, "por desgraça, se dão ao luxo de maltratar, humilhar e golpear a mulher".
O texto ainda aponta que a chamada ideologia de gênero é também um desvio que "conseguiu permear diversas instituições políticas, sociais e religiosas".
Gutiérrez entende que esta ideologia prega que a diferença de sexos "não é fundamental, estrutural", mas "cada um tem a liberdade de escolher o gênero que mais lhe agrade, segundo seus próprios gostos sexuais", sentenciou.
A capital do México aprovou, em dezembro de 2009, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em uma das primeiras iniciativas locais da América Latina. Em março deste ano, a Cidade do México também foi o cenário do primeiro casamento homossexual da região .
Ainda de acordo com dados locais, a discriminação por causa de orientação sexual fez com que a média de assassinatos homofóbicos no país passasse de 28 em 1995 e 2000 para 59 nos últimos anos.

  informações da ANSA

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