quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pastores Dizem que o Aparecimento do Calvinismo é Real, Apesar dos Inquéritos - Pastors say that the appearance of Calvinism is Real, Despite Polls

Apesar de um inquérito que mostra o contrário, alguns pastores estão convencidos de que existe um reaparecimento do Calvinismo ou da Teologia Reformada, principalmente entre os jovens crentes de hoje.
Um novo inquérito do Barna Group, apresentado na segunda-feira, revelou que a proporção de Pastores Protestantes, que identificam a sua Igreja como “Calvinista ou Reformada,” permaneceu a mesma – cerca de três em dez – em comparação com os últimos dez anos.
The Ventura, um grupo de pesquisa com sede na Califórnia, procurou explorar se o “Novo Calvinismo” afetava as fidelidades dos Pastores e se as Igrejas Reformadas estavam realmente a crescer, como apregoavam alguns observadores.
Enquanto o inquérito demonstrava que as Igrejas Calvinistas cresceram em fiéis, desde 80 fiéis adultos por semana em 2000 até 90 fiéis no ano de 2010, as Igrejas Wesleyana e Arminiana também demonstraram um crescimento de 85 para 100 fiéis.
O inquérito mostrou, igualmente, que entre os jovens pastores (com idade entre os 27 e os 45 anos) 29% foram identificados como Reformistas enquanto 34% foram identificados como Wesleyanos. Os Pastores com idade entre os 46 e os 64 anos estavam divididos de forma mais igual (34% eram Reformistas e 33% eram Arminianos) e os Pastores com 65 anos ou mais estavam menos propensos a descreveram-se como Reformistas (26%) ou Arminianos (27%).
A identificação com estes rótulos foi deixada ao critério da interpretação de cada Pastor.
O diretor do estudo, David Kinnaman, afirmou que “não descobri nenhuma prova discernível” no estudo de que haja uma mudança Reformista entre os líderes da Congregação dos EUA, na última década.
“Qualquer que seja o ímpeto que rodeia as Igrejas Reformistas e os respectivos líderes, os eventos e as associações não têm ido muito além das fronteiras tradicionais ou não afetaram as alianças da maioria dos líderes de hoje das Igrejas,” declarou David no inquérito.
O Reverendo Kevin DeYoung, Pastor sênior da University Reformed Church em East Lansing, não acredita que o inquérito “nos diga muito.”
Por um lado, é difícil avaliar se há um ressurgimento Reformista – ou se é através da venda de livros, de conferências ou no modo como os Pastores se identificam – afirmou o Reverendo.
Por outro lado, muitos Pastores preferem não usar qualquer rótulo teológico, declarou DeYoung. Outros podem aderir à teologia que serve tanto ao Calvinismo como ao Arminianismo, não percebendo que o rótulo, de fato, serve, acrescentou.
“Tudo isto para dizer que não creio que o inquérito seja uma boa ou má notícia para os Calvinistas” disse ao The Christian Post.
O Pastor Reformista, que leciona a muitos estudantes universitários, verificou um número crescente de jovens Cristãos “mudando” para o Calvinismo. Rejeitam o evangelismo contemporâneo e abarcam os fundamentos dos ensinamentos do Reformista do século XVI, John Calvin, que incluem a crença na soberania de Deus, a suficiência e a autoridade da Escritura, a depravação total da humanidade e a doutrina da justificação somente pela Fé.
“Estou convencido que muitos Cristãos entre os 20 e os 30 anos, designam-se por Reformistas algo que não aconteceria há uns anos atrás.” Afirmou DeYoung.
O investigador da Life Way e Pastor Ed Stetzer partilha a mesma perspectiva e acredita que um inquérito de alguns 600 Pastores não pode medir com precisão esse aumento.
“Penso que há um ressurgimento do Calvinismo (em particular dentro do Evangelismo), mas uma vez que é novo e é um subconjunto de um grupo considerável de pastores (para propósito de votação), não é evidente através do inquérito,” escreveu no seu blog.
O Barna Group entrevistou alguns 600 Protestantes do clero por todo o território dos EUA, em setembro. A amostra nacional de inquéritos anteriores, incluindo aquele produzido no ano de 2000, foi também de mais ou menos 600 Pastores.
Kinnaman reconheceu que um inquérito pode não ser capaz de identificar concretamente um ressurgimento.
“É importante salientar que a influência das Igrejas Reformistas podem ser, igualmente, medidas através por outros meios que estão indisponíveis de momento, tal como a certeza teológica de adeptos auto-denominados, o seu nível de aceitação face àqueles que não são Calvinistas e os novos métodos que os líderes Reformistas estão a usar para realçar os seus pontos de vista perante os seus pares e o público,” afirmou.
Ainda assim, o Pastor Reformista DeYoung reconheceu que com mais de 300.000 Igrejas nos EUA, é preciso um grande movimento para ver a mudança no cenário das Igrejas americanas.
Apesar dos Estados Unidos não ver o tipo de ressurgimento Reformista onde dezenas de milhares de Igrejas estão tornando-se Calvinistas, DeYoung acredita que haverá um ligeiro aumento no futuro. DeYoung indicou que seria interessante a retirada de seminaristas graduados de liderar os seminários Evangelistas.

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