terça-feira, 23 de novembro de 2010

Irlanda deverá aprovar pedido de ajuda econômica da União Europeia e FMI


IrlandaO ministro das Finanças da Irlanda, Brian Lenihan, anunciou que vai recomendar que o país formalize um pedido de ajuda à União Europeia (UE) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), na reunião extraordinária que o governo deve celebrar neste domingo em Dublin.
"Vou recomendar que solicitemos o benefício do programa de ajuda instalado há seis meses pela UE e o FMI", afirmou Lenihana à rádio pública "RTE", destacando que a decisão será do governo, que se reunirá ainda neste domingo.
A declaração encerrou uma longa especulação sobre os riscos dessa negociação, que foi pressionada pelo aumento dos problemas no setor bancário irlandês identificado pelas autoridades do FMI e UE.
Os rumores eram de que se não fosse tomada qualquer medida extraordinária neste final de semana, o pânico se alastraria em uma crise maior na segunda-feira (21).
Em uma entrevista à Associated Press, o ministro das Finanças irlandês disse que o repasse não seria maior que 10 bilhões de euros e negou que a soma chegaria aos 100 bilhões.
A Irlanda só deverá registrar o pedido de ajuda financeira à UE e ao FMI, segundo informou o "New York Times", depois da aprovação do conselho de ministros do Governo irlandês, que se reúne neste domingo em Dublin para finalizar o plano de austeridade quadrienal, um texto fundamental para determinar o montante do empréstimo.
O documento, de 160 páginas, traça o planejamento da política econômica nacional para os próximos quatro anos, cujo objetivo é reduzir o déficit para 3% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014, por meio de cortes avaliados em 15 bilhões de euros.
Segundo fontes oficiais, o plano poderia ser apresentado nesta terça-feira (23). Caso seja aprovado pela Comissão Europeia (órgão executivo da UE), Banco Central Europeu (BCE) e FMI, os analistas desses organismos poderiam concluir a avaliação que fazem em Dublin poucos dias depois.
O periódico britânico "The Sunday Times" publica neste domingo, sem citar fontes, que o valor do resgate da Irlanda poderia chegar a cerca de 120 milhões de euros, acima dos 110 milhões de euros que a Grécia recebeu em maio passado
CRISE - A Irlanda enfrenta este ano um grande deficit público de 32% do PIB (Produto Interno Bruto), uma consequência do custo das ajudas governamentais ao setor bancário, muito afetado pela crise financeira internacional.
Para reduzir o deficit à meta europeia de menos de 3% até 2014, o governo prevê para os próximos quatro anos uma economia de 15 bilhões de euros (US$ 20,66 bilhões), começando pelo orçamento de 2011, que inclui um pacote de austeridade de seis bilhões de euros. Mas como o governo de Brian Cowen tem maioria parlamentar frágil, analistas temem um veto.
O governo trabalha este fim de semana com a UE e o FMI na elaboração de um plano de reestruturação de seu sistema bancário, já que os 30 bilhões já injetados pelo Estado nas entidades desde o começo da crise em 2008 não gerou confiança nos mercados internacionais.
Suas estimativas sobre a fatura final do resgate bancário, que o Executivo fixou em 50 bilhões de euros, também ficaram obsoletas, por isso é difícil colocar um número final no pacote de ajudas da UE, embora os números rondem os 100 bilhões de euros.
Comentário: (clique sobre os textos em destaque par a mais informações)
A Bíblia afirma que o final dos tempos também seria caracterizado por uma crise econômica mundial sem precedentes. Esse sinal avançará lentamente e gradativamente até atingir seu clímax quando o anticristo implantar a marca da besta, consolidando e controlando a economia mundial.
Hoje, a economia já trabalha com base em blocos únicos. Um exemplo é reflexo diário das bolsas mundiais às mudanças na economia americana. Portanto, as economias nacionais estão literalmente operando interligadas.
É tempo de vigiarmos pois tais indícios mostram que a Volta de Jesus não está longe de ocorrer, embora não saibamos nem o dia e nem a hora (Mateus 24:36). Somente Deus Pai o sabe.
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