quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ahmadinejad no Brasil

Ingo Haake

A visita do presidente iraniano ao Brasil está prevista para o dia 6 de maio. Ele é um dos principais negadores do Holocausto na atualidade. Ahmadinejad também não perde uma oportunidade para manifestar seu ódio a Israel e seu desejo de destruir o Estado judeu[1]. Sendo assim, a simpatia do governo brasileiro por ele faz-nos lembrar do ditado: “Dize-me com quem andas e te direi quem és”.

Algumas informações sobre o Irã[2]: desde a posse de Ahmadinejad em 2005, a situação dos direitos humanos no país piorou dramaticamente (com elevado número de execuções, muitas delas por apedrejamento ou enforcamento públicos). Um esboço de código penal estipula a pena de morte por apostasia (isto é, para quem deixar o islã). Os cristãos[3] e outras minorias religiosas têm sofrido severas restrições e perseguições. As autoridades iranianas também suprimem a liberdade de expressão e opinião, prendendo jornalistas, controlando publicações e a internet, além das atividades acadêmicas.

O Irã é promotor do terrorismo mundial e financiador do Hezb'Allah (o Partido de Alá, no Líbano) e do Hamas (na Faixa de Gaza). Essas duas milícias islâmicas radicais têm atacado Israel a mando do Irã e cometido inúmeras matanças de civis. Sua ação, porém, não se limita ao Oriente Médio: a Argentina acusou formalmente o Irã pelos violentos atentados contra instituições judaicas em Buenos Aires (em 1992 e 1994). Na América do Sul, a atuação iraniana é crescente, principalmente através da aliança com Hugo Chávez e Evo Morales.

O Irã também está em fase adiantada de desenvolvimento de tecnologia nuclear e de mísseis balísticos, representando uma séria ameaça para todo o Oriente Médio e o mundo. Dessa forma, o crescente armamento e a influência iraniana despertam fortes temores entre as próprias nações muçulmanas (principalmente na Arábia Saudita, no Egito e em alguns países do Golfo). Apesar da aparente unidade islâmica, há profundas desconfianças e conflitos entre muitos países árabes (dos quais, a maioria é sunita) e os iranianos xiitas (que são persas, e não árabes).

Quanto a Israel, as afirmações e provocações do presidente e de outros líderes iranianos são bem conhecidas: “Israel deve ser riscado do mapa...”', "Israel está destinado à destruição...”', “Israel é um tumor canceroso...”'[1]. Sua última investida ocorreu na abertura da vergonhosa conferência da ONU (em Genebra) que, supostamente, deveria ser anti-racista. Como foi manipulada para atacar Israel, vários países[4] negaram-se a participar dela desde o princípio. Ironicamente, apesar do seu histórico, o presidente iraniano foi um dos principais oradores. Quando começou sua diatribe contra Israel e negando o Holocausto — justamente na véspera do Yom HaShoah, o dia em que se lembra o assassinato de 6 milhões de judeus no tempo do nazismo! — os delegados da União Européia se retiraram em protesto. Ficaram os representantes dos países que parecem concordar com Ahmadinejad, entre eles os brasileiros, ouvindo até o final o discurso de ódio aos judeus[5]. Assim, mais uma vez, o Brasil escolheu as más companhias.

É importante lembrar que o Irã (a Pérsia) tem grande destaque na Bíblia (veja os livros dos profetas Daniel, Ageu, Esdras, Neemias e de Ester). A Pérsia foi um dos impérios da visão da grande estátua do rei Nabucodonosor — interpretada pelo profeta Daniel, essa imagem representa todo o desenrolar da história das nações, até o estabelecimento do reino de Deus (Daniel 2, veja o Apocalipse). Os persas também são citados como aliados de Gogue na invasão de Israel “nos últimos dias”' (Ezequiel 38.5). Portanto, as profecias bíblicas revelam o papel do Irã no cenário mundial e nos permitem entender o que realmente há por trás do comportamento atual desse país. Ao estreitar seus laços com ele — enquanto se distancia de Israel — o governo brasileiro se expõe ao juízo anunciado em Gênesis 12.3: “...amaldiçoarei os que te amaldiçoarem” .

As pessoas e os países podem escolher com quem se relacionar e andar – mas as más companhias revelam a inclinação de quem as procura e, quando não há afastamento delas, o final sempre é trágico. Você gostaria que seus filhos andassem com quem tem um “currículo” semelhante ao do presidente iraniano? Sem dúvida, a má escolha dessa amizade é extremamente preocupante. (Ingo Haake — http://www.Beth-Shalom.com.br)

Vídeo da abertura da conferência da ONU em Genebra e do discurso de Ahmadinejad:
http://www.youtube.com/watch?v=FA6DCrBRrZI

Discriminação de identidade de gênero

Dale O’Leary

A ONU e o governo de Obama estão trabalhando para acrescentar “identidade de gênero” às categorias protegidas de discriminação. O que exatamente isso significa? Quem receberá proteção?

“Identidade de gênero” se refere ao sexo com o qual uma pessoa se identifica: seu sexo biológico real ou o outro sexo. Embora os meios de comunicação publiquem matérias sobre “operações de mudança de sexo”, ninguém consegue mudar seu sexo. Tudo o que se pode mudar é a aparência. Nosso sexo foi escrito em todas as células de nossos corpos. Acrescentar “identidade de gênero” às leis anti-discriminação garantirá direitos ilimitáveis às pessoas que não querem ser o sexo que elas são.

Rebeldes
Isso incluirá rebeldes contra a autoridade, anarquistas sexuais, o “gênero gay”, os tatuados, os travestis, os góticos, etc. Eles poderão usar a “identidade de gênero” para reivindicar o direito a condutas escandalosas. Empregadores e instituições educacionais e militares perderão qualquer autoridade de criar ou impor regulamentos de vestuário.

Ilusão transexual
Será também incluído o sofrimento de uma ilusão transexual, que é a crença de que eles nasceram no corpo errado, que eles têm o cérebro de um sexo e o corpo do outro. Algumas pessoas que sofrem de ilusão transexual realmente crêem que têm órgãos sexuais internos do outro sexo.

Em alguns casos, a ilusão transexual é o efeito colateral de outra desordem mental, tal como a esquizofrenia. Quando a desordem central é tratada, a ilusão poderá desaparecer. Em outros casos, a ilusão transexual é a principal desordem. A pessoa pode conseguir viver adequadamente em outras áreas da vida, mas persiste em crer que ele ou ela é realmente do outro sexo. Pessoas com ilusão transexual crêem que a natureza cometeu um erro e que é necessária uma cirurgia para criar a aparência do outro sexo e tratamento de hormônio para “consertar” o erro. Acrescentar identidade de gênero às leis anti-discriminação forçará o governo a financiar múltiplias cirurgias e tratamentos hormonais que durarão a vida inteira — essencialmente rendendo-se à ilusão.

Disforia de gênero
Nem todos aqueles que querem se apresentar como o outro sexo sofrem de ilusão, ainda que muitos expressem seu desejo de ser o outro sexo nesses termos. Eles podem ter estudado a questão e descoberto que alegar estar no corpo errado é o jeito de ganhar aceitação para um programa de cirurgia. Aqueles que sofrem de persistente desordem de identidade de gênero (incapacidade de sentir como o sexo que eles são ou um desejo de ser o outro sexo) ou disforia de gênero (profunda infelicidade de serem o sexo que são) sabem de qual sexo eles são, mas querem se apresentar como o outro sexo. Alguns sugerem que há uma causa biológica para esses sentimentos — que eles nasceram assim. Não há nenhuma evidência de uma causa genética, hormonal ou congênita. Embora algumas crianças sejam mais vulneráveis a estresse, as causas estão em experiências durante a infância, não na biologia.

Três categorias daqueles que desejam cirurgia e hormônios foram identificadas:

1) Transexuais homossexuais — Esses são homens que quando eram meninos não se identificavam com seu pai ou com colegas do sexo masculino. Em vez disso, eles se identificavam com mulheres mais velhas. Eles queriam se vestir com roupas de mulher, tinham modo de falar afetado e não gostavam de típicas brincadeiras de menino. Embora essa conduta seja rotulada de efeminada, é na verdade uma caricatura da conduta feminina adulta em vez de uma imitação da conduta de meninas da mesma idade. Esses meninos são rígidos, ansiosos e medrosos, ao passo que as meninas são mais flexíveis, aptas a gozar muitas atividades. As meninas poderão gostar de se vestir, mas sem terem fobias de usar jeans e blusas de moletom. Quando esses meninos são encaminhados a um terapeuta, eles são diagnosticados com a Desordem de Identidade de Gênero, que é um problema tratável. A maioria dos meninos que expressam o desejo de ser menina supera essa fase, embora sem intervenção positiva muitos se tornarã adultos que terão atração pelo mesmo sexo. Para alguns o desejo de ser mulher persiste. Eles se sentem atraídos aos homens, porém não sentem atração por homens que têm atração homossexual.

2) Autoginófilos — Literalmente, homens apaixonados com a imagem de si mesmos como mulher. A maioria dos autoginófilos começa como meninos adolescentes inseguros, mas com interesses masculinos normais e sem nenhuma evidência externa de imitar a conduta feminina. Esses meninos lidaram com a ansiedade durante a adolescência vestindo as roupas de suas mães e se masturbando, imaginando-se como mulheres. Isso acabou se tornando um fetichismo parafílico de travesti. Uma pessoa com parafilia fica sexualmente excitada por um objeto inanimado ou outra coisa que não seja outra pessoa. Nesse caso, um homem com um fetiche de travesti sente excitação sexual vestindo roupas femininas. Isso pode vir acompanhado por outras parafilias. Muitos desses homens guardam segredo de suas tendências, casam, têm filhos e carreiras masculinas. Eles usam secretamente roupas do sexo feminino para aliviar suas tensões. Alguns mais tarde na vida, talvez enquanto estão sob estresse, decidem que querem ir adiante e criar a imagem completa de mulheres. Para a surpresa da família e amigos, eles anunciam que vão fazer a cirurgia.

3) Transexuais lésbicas — Algumas meninas que não conseguem se identificar com suas mães e outras mulheres poderão expressar o desejo de ser um menino. Contudo, a maioria supera essa fase. Algumas, porém, se tornam adultas para se verem como “machas”. Deve-se observar que uma percentagem significativa de meninas que se assumem como lésbicas na adolescência teve experiências de abuso sexual quando eram meninas. Embora a percentagem de mulheres buscando cirurgia e hormônios no passado fosse bem menor do que a percentagem de homens, o número está aumentando.

Os terapeutas que promovem a cirurgia como tratamento para a disforia de gênero assim o fazem porque, muito embora a cirurgia realmente não resolva os problemas principais, a terapia raramente oferece resultados. Contudo, a terapia não funciona porque os portadores de disforia de gênero não cooperam. Eles não cooperam porque sabem que se puderem provar para o terapeuta que a terapia não funciona eles serão aceitos para a cirurgia. Os clientes são, pois, despropositadamente incentivados a resistir à terapia e dramatizar seu sofrimento.

As proteções legais que são propostas também cobrirão aqueles que desejam se apresentar como o outro sexo sem ter uma cirurgia ou que só têm a cirurgia da parte de cima (implantes de seios para homens, remoção de seios para mulheres) e não cirurgia sexual. Tal proteção legal poderá incluir o direito de se apresentar em público como o outro sexo, o direito à certidão de nascimento e carteira de motorista mudadas para o sexo desejado, o direito de usar banheiros e outras áreas privativas do outro sexo, o direito de casar com uma pessoa do mesmo sexo biológico. Tais mudanças legais incluirão permitir que aqueles que foram alterados cirurgicamente enganem potenciais parceiros de sexo ou casamento quanto à sua verdadeira identidade sexual.

Embora tenhamos simpatia pelas pessoas que sofrem de tais problemas, particularmente aquelas que foram mutiladas cirurgicamente, a lei não deve ser torcida a fim de normalizar a ilusão, o engano e o desejo torcido.

Título original: Gender Identity Discrimination

Traduzido e adaptado por Julio Severo

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