terça-feira, 27 de maio de 2008

Ponderações e gratidão a Jesus Cristo

Julio Severo

“O mundo ficaria melhor sem Israel?” Os nazistas e neonazistas, com o apoio da vasta maioria dos muçulmanos, responderiam que sim. Com a desinformação dominante hoje da mídia esquerdista, provavelmente a maioria do público poderia dar a mesma resposta.

Entretanto, a realidade é que nenhum povo sofreu tanto ódio irracional quanto os judeus. Sobre eles estão as promessas do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. E sobre eles, igualmente, estão os olhares de desprezo de milhões que desconhecem ou rejeitam os interesses de Deus.

Mesmo em nossa época, que aparenta abominar tanto o preconceito, os preconceitos contra os judeus e contra os cristãos fiéis à Bíblia estão aumentando.

Comentando o aniversário de 60 anos de Israel, o ativista gay Tony Goes disse: “Hoje a criação de Israel faz 60 anos, e eu me atrevo a perguntar: será que foi uma boa idéia? É inegável o sucesso da sociedade israelense, que em tão pouco tempo transformou o que era pouco mais do que uma nesga de deserto num país democrático com padrão de vida europeu (e homens lindos, hehe). Mas será que o mundo não estaria um tiquinho mais tranqüilo sem esse foco permanente de discórdia no Oriente Médio?”

Coincidência ou não, o indivíduo mais preconceituoso contra os judeus — que acabou se tornando o maior assassino de judeus do mundo — também era homossexual.

Já pensou se um cristão dissesse: “Será que Israel foi uma boa idéia?” “Será que o mundo não estaria um tiquinho mais tranqüilo sem esse foco permanente de discórdia no Oriente Médio?” Os defensores do Estado laico-louco não perderiam tempo em rotulá-lo de anti-semita ou nazista.

O mesmo Goes declarou num site homossexual: “O que eu mais gosto é o look do Julio Severo: ele quer ser Jesus Cristo. Vamos realizar seu sonho e crucificá-lo, gente!” Nenhum militante pró-Estado laico, pró-aborto e pró-homossexualismo pôs a cara para fora para dizer que o ativista gay foi preconceituoso contra Israel ou contra um cristão que crê que a única sexualidade aceitável e normal é o sexo diferencial, natural e complementar homem/mulher. As declarações dos militantes socialistas, gays e abortistas, por maiores que sejam em escândalos, sempre recebem cobertura e tratamento especial. Linchamentos de camaradas são terminantemente proibidos na mídia liberal. Mesmo quando uma declaração socialista, gay e abortista é patentemente e inegavelmente criminosa, a reação da mídia liberal é uma condenação suave, bondosa e inócua.

Contudo, o líder do movimento homossexual do Brasil foi mais longe, ao fazer uma tentativa de postar meu endereço residencial para todos na Internet. Fica, evidentemente, bem mais fácil crucificar ou intimidar alguém quando se tem seu endereço residencial, não é mesmo?

Já pensou se um cristão usasse semelhante baixaria e ameaças veladas contra um homossexual, desabafando o desejo de crucificá-lo ou postando publicamente seu endereço residencial? O patrulhamento ideológico gritaria imediatamente: “Criminoso homofóbico à vista! Exigimos a intervenção enérgica do Estado e das autoridades policiais! Cadeia para ele!” Ouso supor que o governo Lula, com sua hostil e bem financiada tropa anti-“homofobia” de plantão permanente, jamais perdoaria tal ataque por parte de um cristão. As declarações dos cristãos, por mínimos deslizes que tragam, são prontamente condenadas e seus autores são atirados à cova dos leões liberais e estatais ou a um linchamento midiático.

Não é sem razão, pois, que os radicais militantes homossexuais exigem o direito legal de serem considerados minoria. Assim, eles terão carta branca estatal para cometer “deslizes” à vontade! Eles poderão tratar os cristãos e seus valores exatamente do jeito que os socialistas e liberais querem — pisoteando toda idéia e opinião bíblica que não tem a aprovação das novas imposições sociais.

Esses são apenas três exemplos das contradições da filosofia politicamente correta, onde presumidos preconceitos são combatidos e reais preconceitos são nutridos, onde preconceitos descaradamente anticristãos são protegidos pelo Estado laico-louco e onde opiniões contrárias ao vício homossexual serão tratadas como “crime” de preconceito, com punições estatais que serão tão rigorosas quanto penalidades para estupros ou assassinatos, se forem aprovadas as ambicionadas leis anti-“homofobia”.

Contrariando completamente a mídia esquerdista e o governo socialista de Lula, eu, como seguidor de Jesus Cristo, sou grande defensor de Israel. O nascimento de Israel foi uma idéia excelente, porque veio do coração de Deus. Aliás, meu Mestre Jesus Cristo nasceu em Israel e sempre foi judeu. Assim, Israel sempre tem um lugar especial no meu coração. Uma pessoa preconceituosa jamais teria tal amor por Israel.

Como seguidor de Jesus Cristo, sou também grande defensor dos homossexuais que querem mudar de vida e acredito no Evangelho que traz cura, libertação e salvação para todos os pecadores, até mesmo para os homossexuais que querem ver os cristãos crucificados. Uma pessoa preconceituosa não se importaria com a libertação de homens e mulheres da escravidão homossexual.

Minha missão, como simples servo de Jesus Cristo, é buscar acima de tudo o Reino de Deus e sua justiça e orar incessantemente para que “venha o Reino de Deus e seja feita a vontade de Deus na terra, como ocorre no céu”.

Os governos humanos estão se afastando cada vez mais dos valores e princípios dAquele que criou o mundo, onde eles dominam com tanta perversidade, arrogância, mentira e injustiça, desapontando e arruinando milhões de vidas e se esquecendo de que o mundo onde eles habitam não pertence a eles, mas a Deus. Contudo, o Governo de Jesus Cristo não desaponta ninguém.

Vale a pena ser cidadão desse Governo incomparável! Sinto alegria de ser cidadão do Governo de Jesus Cristo!

Por causa da oração e intercessão de muitos seguidores de Jesus Cristo, tenho tido muitas oportunidades de falar o que Deus tem posto no meu coração. Tenho sido citado ou entrevistado em recentes edições das revistas Comunhão, Casal Feliz, Rio Grande Gospel, Revista Cristã e até mesmo uma revista secular de educação, sem mencionar um número significativo de blogs e sites, inclusive nos Estados Unidos, Canadá, Polônia e até Gana, na África! A revista Irmãos Em Ação, dos menonitas, publicou em sua edição de março de 2008 meu artigo “Defendendo a Responsabilidade da Família na Educação dos Filhos”. É com o coração grato a Deus que pondero essas oportunidades. Contudo, com ou sem revistas, continuarei glorificando o Senhor Jesus.

Pondero também a experiência interessante que ocorreu ontem. Eu tinha uma entrevista marcada numa conhecida FM Gospel da Renascer numa das grandes capitais do Brasil. Antes de me dirigir à rádio, soube providencialmente que Marta Suplicy havia subido ao palco da Marcha para Jesus para se dirigir à multidão de evangélicos em São Paulo.

É de assustar, não? Sendo autora do primeiro projeto de lei de “casamento” gay do Brasil e defensora de causas de aborto e homossexualismo, Marta não tinha direito algum de se dirigir a um público de ovelhas evangélicas. Seu único direito e necessidade é estar na igreja para receber oração de libertação, não para falar de suas idéias mascaradas. Sua presença destacada na Marcha para Jesus ocorreu por convite descuidado do Bispo José Bruno, líder da Renascer e deputado estadual de São Paulo.

Graças a Deus, a fala da Jezabel do Brasil foi interrompida por vaias.

Quanto a mim, na entrevista à radio falei sobre educação escolar em casa, aborto, pesquisas com células-tronco, projetos anti-homofobia e, no final, o apresentador perguntou a quem eu queria dirigir meu abraço. Aproveitando a oportunidade dada por Deus, respondi:

“Dirijo meu abraço para todos os evangélicos da Marcha para Jesus que vaiaram Marta Suplicy!”
As vaias não foram dirigidas a Marta pelo fato de ela ser mulher ou ser humano, mas exclusivamente pelos seus valores pervertidos.

Deus usou poderosamente o programa de rádio da Renascer, onde não poupei elogios aos evangélicos corajosos que rejeitaram a fala de uma das esquerdistas que mais combatem a família e nossos valores no mundo político.

Que a atual liderança evangélica, que se alia aos corruptos e se acovarda diante da verdade, seja substituída pelos pequeninos que não têm medo de enfrentar os gigantes em nome do Senhor dos Exércitos.

Fonte: www.juliosevero.com

Embrião humano: pessoa ou coisa?

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz


Na quarta-feira, dia 28 de maio de 2008, o Supremo Tribunal Federal deve retomar um julgamento que tem por réu o embrião humano. Trata-se da Ação Direta de Inconstitucionalidade 3510 (ADI 3510), ajuizada pelo Ministério Público Federal contra o artigo 5ª da Lei de Biossegurança, que permite a destruição de embriões humanos para fins de pesquisa ou terapia.


Os meios de comunicação social parecem uniformemente tendenciosos. Não se fala de uma ação judicial em defesa do ser humano em estágio embrionário, mas de uma ação "contra as pesquisas com células-tronco embrionárias". Segundo tais veículos de notícia, essa ação teria tão-somente o fim malvado de deixar sem esperança os deficientes físicos, em especial os que sofrem doenças neurológicas.


Sobre esse assunto, a maneira de noticiar também é confusa. Fala-se dos milagres operados com a terapia celular, sem especificar que todos os resultados mirabolantes até hoje foram obtidos com as células-tronco adultas (que não requerem a destruição do embrião humano), ao passo que as células-tronco embrionárias só produziram tumores, rejeição imunológica, desperdício de dinheiro e de vidas humanas. E isso desde 1981, quando foram isoladas as primeiras células-tronco em embriões de camundongos. Ao todo, mais de 25 anos de absoluto fracasso!


Quando se faz uma enquete não se pergunta, como seria honesto: "Você é contrário ou favorável à destruição de seres humanos congelados em nitrogênio líquido?" Em vez disso, pergunta-se: "Você é contrário ou favorável à pesquisa com células-tronco embrionárias?" O modo de perguntar põe a ênfase no suposto fim bom ("as pesquisas") e não no meio mau (a morte de inocentes) que se deseja utilizar para a obtenção desse fim.


Curioso é, por exemplo, o título da matéria "Cientistas e advogados divulgam documento contra pesquisas com células-tronco", publicado pelo Correio Braziliense em 5 de maio de 2008, e ainda disponível em http://cbnews.correioweb.com.br/html/sessao_18/2008/05/05/noticia_interna,id_sessao=18&id_noticia=4436/noticia_interna.shtml. Na verdade, o documento entregue aos Ministros não era "contra pesquisas com células-tronco", como dizia o título, mas contra a pesquisa com células-tronco embrionárias, as únicas que requerem a morte de embriões humanos, e que até hoje nada de útil produziram em termos de terapia. Os subscritores do documento, denominado "Declaração de Brasília", atacam na verdade, não a "pesquisa" em si, mas o meio anti-humano empregado para realizá-la: a morte de inocentes. Exaltam as pesquisas com células-tronco adultas, não só pelos seus resultados promissores, mas sobretudo porque, extraídas do próprio paciente, não são resultantes de um homicídio.


Espalha-se o argumento (falso) de que os embriões humanos "excedentes" das clínicas de fertilização "in vitro", se não forem "doados" para pesquisas, serão inevitavelmente jogados no lixo. Não falam da possibilidade de adotar tais embriões abandonados pelos pais, tal como se faz nos Estados Unidos e como foi recomendado pelo Comitê Nacional de Bioética do governo italiano.


Espalha-se a notíca (falsa) de que os embriões com mais de três anos de congelamento se tornam "inviáveis" para a implantação no útero. Para desmentir essa afirmação, bastaria examinar quantas crianças nasceram depois de terem permanecido congeladas por muitíssimos anos, no Brasil e no exterior. Também o Comitê de Bioética do governo italiano explica que essa afirmação não tem base científica.


No Brasil, "cientistas" reúnem deficientes físicos em cadeiras de rodas, enchem-nos de falsas esperanças e levam-no ao Congresso ou ao Supremo para pressionar a liberação da morte dos embriões. Não têm coragem de explicar aos doentes que a história das pesquisas com células-tronco embrionárias já tem mais de um quarto de século de fracasso completo. E os pobres deficientes não percebem que, assim como hoje se declara que um embrião com alguns dias de concebido não é humano, amanhã poderão dizer que um paralítico não é pessoa, que um portador do mal de Alzheimer não tem direitos, que os anciãos podem ser "doados" para fins de pesquisa.


O que está em jogo no julgamento de quarta-feira não são as pesquisas com células-tronco. Elas vão muito bem, obrigado, sem precisar molestar os embriões humanos. O que está em jogo verdadeiramente é o valor da vida humana. Os Ministros decidirão se um membro da espécie humana só tem direitos após uma determinada idade (por exemplo, 14 dias), após um determinado acontecimento (por exemplo, a implantação no útero ou o nascimento) ou após adquirir um determinado tamanho (como a estatura daqueles que hoje ocupam os tribunais).


Os beneficiários diretos de uma decisão favorável à morte dos embriões serão os abortistas. De fato, se o Supremo decidir que os embriões humanos não são sujeitos de direitos, as portas estarão abertas para a liberação do aborto durante dos nove meses de gestação.


A opinião pública, em sua grande maioria contrária ao aborto, está sendo manipulada pelos abortistas que se dizem defensores das "pesquisas" e da "ciência". Como sempre, a desinformação é a grande arma dos fautores da cultura da morte.


Fonte: http://www.providaanapolis.org.br

Entendendo a esquerda sexual

Dale O’Leary

A esquerda sexual é uma coalizão informal de grupos de ativistas que obtiveram poder considerável e usam esse poder para forçar sua agenda no mundo.

A esquerda sexual são os utilitaristas sexuais. Eles crêem que a vida deve ser dedicada à busca do prazer. Para eles, não vale a pena viver uma vida sem prazer. O prazer sexual é o prazer mais elevado e tudo o que frustra a busca do prazer sexual é ruim e deve ser eliminado. Todos devem ser livres (e na verdade incentivados) a buscar o nível mais elevado de prazer sexual independente de sexo, idade, religião, sozinhos ou com qualquer número de pessoas simultaneamente ou seqüencialmente, independente do tipo particular de conduta sexual envolvida, relacionamento ou condição conjugal, por dinheiro, em público ou privado. A única restrição é o consentimento, a qual é respeitada de forma relaxada no que se refere à idade e/ou capacidade mental dos participantes. Eles realmente reconhecem que as crianças pequenas podem não estar em condições de dar um consentimento de fato consciente para ter sexo com adultos, mas sistematicamente favorecem a diminuição da idade de consentimento e incentivam as crianças, até mesmo crianças novas, a se engajar em sexo ou jogos sexuais com colegas da mesma idade.

Os esquerdistas sexuais reconhecem que a liberdade sexual absoluta pode levar à gravidez e a infecções transmitidas por sexo. Portanto, eles têm um compromisso apaixonado pela legalização do aborto, contracepção para moças solteiras e distribuição de camisinhas.

Para promover sua agenda de liberdade sexual absoluta, a esquerda sexual faz campanhas exigindo mudança nas políticas públicas. Essas campanhas eliminarão todas as leis que frustram a busca do prazer sexual. Eles se opõem às leis contrárias à prostituição, pornografia e sexo público. Eles apóiam a tolerância absoluta para todas as aberrações sexuais, a redefinição do casamento, a liberdade de assumir qualquer identidade sexual, as tão chamadas operações de “mudança de sexo” e o direito legal de mudar a designação sexual de uma pessoa.

Reconhecendo a hostilidade que muitas pessoas sentem para com toda ou parte dessa agenda, a esquerda sexual embarcou numa campanha imensa de educação sexual designada para promover sua agenda nas escolas, começando com crianças bem novas. Tal educação sexual abrangente é promovida aos pais como uma medida de prevenção contra a gravidez entre as adolescentes, infecções transmitidas por sexo e abuso sexual de crianças. Aliás, a educação sexual abrangente é designada para eliminar a modéstia e ridicularizar os ensinos cristãos com relação à abstinência antes do casamento, para promover experimentos sexuais, inclusive masturbação, jogos sexuais com o mesmo e outro sexo, tolerância para com a sexualidade não conjugal, inclusive relações homossexuais, e várias formas de perversão sexual.

A meta da esquerda sexual é tornar tal educação sexual abrangente obrigatória para todas as crianças sem que os pais sejam notificados e sem o consentimento dos pais, negando aos pais o direito de retirar uma criança de uma parte ou do programa inteiro. Eles querem que a educação de abstinência seja proibida. Toda menção a essa educação é marginalizada como ineficiente.

As preocupações da esquerda sexual não se limitam à educação sexual direta. Eles também buscam minar as convicções cristãs distorcendo o papel que o Cristianismo historicamente desempenhou na civilização e a importância do Cristianismo no estabelecimento dos direitos humanos. Eles se opõem a todas as referências a um Deus criador, ou ao fato de que Deus criou o mundo. Eles se opõem sistematicamente às escolas particulares, às escolas cristãs, às escolas só para meninos ou só para meninas e à educação escolar em casa, pois essas opções permitem que os pais tenham a liberdade de decidir a educação de seus filhos e restringir o poder da esquerda sexual de influenciar a educação.

Os esquerdistas sexuais reconhecem que o Cristianismo tradicional é inimigo de sua agenda. A fim de enfrentá-lo, eles vêm trabalhando muito para ganhar controle de muitas denominações cristãs, universidades cristãs e outras instituições originalmente fundadas para promover ensinos cristãos. Eles estão pervertendo essas instituições para servirem à sua agenda. Isso é particularmente evidente no fato de que a peça “Monólogos da Vagina” é encenada em universidades supostamente católicas.

Filosoficamente, muitos esquerdistas sexuais adotaram a ideologia de desconstrução pós-moderna, que sustenta que a língua é uma ferramenta dos opressores. De acordo com a opinião deles, as mulheres e as “minorias sexuais” são oprimidas. Quando os esquerdistas sexuais ganham o poder, eles o usam para forçar sua versão politicamente correta nas universidades, nas entidades profissionais e outras instituições. Qualquer objeção à promoção da ideologia da esquerda sexual é rotulada de “intolerante, sexista, homofóbica, heterossexista e equivalente a racismo”. Os esquerdistas sexuais estão agora lutando para que sejam aprovadas leis contra “discriminação com base na preferência sexual”, impondo multas e castigos para qualquer pessoa que se opuser à agenda deles.

A esquerda sexual se afastou dos Princípios Liberais dos Direitos Humanos Universais e das instituições democráticas, e abraçou a perspectiva neo-marxista da dialética da opressão sob a qual só os oprimidos têm direitos. Os opressores não têm nenhum direito. Sob essa cosmovisão, os pais e as instituições cristãs que se opõem à agenda da esquerda sexual não têm nenhum direito de obstruir a liberdade das minorias sexuais oprimidas. Isso é um ataque direto à liberdade religiosa, aos direitos dos pais e à liberdade de expressão. Assim, embora os esquerdistas sexuais afirmem que a liberdade de expressão protege a obscenidade e a pornografia, eles rotineiramente tiram daqueles que se opõem à agenda deles o direito de falar ou participar de debates públicos.

Os liberais modernos não estão conseguindo resistir às exigências da esquerda sexual porque eles adotaram a tolerância como seu valor mais elevado e se acham incapazes de fazer juízos morais acerca da sexualidade. (Por outro lado, eles se acham bem capazes de fazer juízos morais acerca de guerra e meio-ambiente.) Os liberais seculares modernos não só rejeitam as leis divinas com respeito à atividade sexual, mas também rejeitam a lei natural. Eles se apegam à ilusão de que as diferenças entre homens e mulheres são irrelevantes e que a ciência moderna venceu o problema da gravidez indesejada e doenças transmitidas por sexo.

O livro Unprotected (Desprotegido), escrito por um terapeuta que trabalha com estudantes universitários, apresenta um quadro assustador dos efeitos dessas perspectivas em moças vulneráveis. Esse médico preocupado cataloga as formas pelas quais negam sistematicamente aos estudantes informações acerca dos riscos físicos e psicológicos de suas escolhas sexuais.

Os esquerdistas sexuais promovem sua agenda sob o pretexto de Direitos Sexuais e Reprodutivos, que incluem um direito ilimitado ao aborto, contracepção, camisinhas, liberdade sexual absoluta, direitos gays e educação sexual abrangente obrigatória.

Sua ideologia utilitarista também os leva a apoiar tecnologias reprodutivas que não respeitam a dignidade da criança em gestação, pesquisas que envolvem embriões humanos, e eutanásia.

Embora a esquerda sexual comece com uma promoção do prazer, suas políticas inevitavelmente levam ao sofrimento humano — a morte de bebês em gestação, a angústia de suas mães, o flagelo da AIDS e a desordem social provocada por famílias sem um pai. Seria de supor que, considerando o imenso aumento em sofrimento, aqueles que buscam prazeres repensariam os objetivos de suas políticas, mas para eles o sofrimento é simplesmente o preço que tem de ser pago em prol de sua revolução sexual. Eles sabem que bebês morrem, eles sabem que mães sofrem angústia e eles vêem a devastação da epidemia da AIDS. Mas eles não se importam. Eles nem mesmo alegam que sua educação sexual e distribuição de camisinhas impedirão as conseqüências negativas. Eles próprios confessam que seu objetivo são estratégias de redução de riscos. Eles antecipam certo nível de fracasso.

É importante que aqueles que defendem a vida, os valores cristãos e a família compreendam que eles não estão lutando combates individuais acerca de questões de políticas públicas que nada têm a ver uma com a outra. Quer a questão seja aborto, educação sexual, políticas de AIDS na África, pesquisas com células-tronco embrionárias, a redefinição do casamento ou a eutanásia, por trás de todas essas questões está uma cosmovisão que é oposta à verdade cerca da pessoa humana.

Título original: Understanding the Sexual Left

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Publicado no Brasil com exclusividade, com a permissão direta da autora.

Hugo Chavez e a sedução, monitoração e controle sobre as igrejas cristãs da Venezuela

VENEZUELA — Há poucos quilômetros dentro da abafada floresta venezuelana, que faz fronteira com a Colômbia, grupos guerrilheiros se movimentam sem que as autoridades locais ofereçam nenhum obstáculo. A população civil já se acostumou com o enxame de guerrilheiros que circula pelo local.

Em meio à essa atmosfera tensa, nove pastores confidenciaram seus temores e dividiram suas lágrimas com a Portas Abertas em uma série de reuniões realizadas nos dias 8 e 9 de abril. Juntos, os pastores e a Portas Abertas elaboraram um plano de ajuda aos cristãos da Venezuela.

Na opinião dos pastores e de outras pessoas, o presidente Hugo Chávez quer “colocar ordem” nas organizações independentes — e que, portanto, não podem ser monitoradas. Entre essas organizações está a Igreja. Muitas congregações são arredias no que diz respeito ao controle de qualquer tipo de governo humano.

Desde sua eleição como presidente, em 1998, Hugo Chávez tem dirigido a nação rumo ao socialismo. Apesar de o Reino de Deus ser espiritual e o socialismo, materialista, há pastores que compartilham a ideologia de Chávez e estão dispostos a acomodar seu ensino bíblico a essa ideologia.

Para os chavistas, o governo tem sido bastante generoso, dado dinheiro e ajudado com programas sociais e de desenvolvimento. Em troca, os beneficiados precisam apoiar Chávez e mesmo informar ao governo o que acontece na igreja.

Para aumentar o controle, Chávez estabeleceu Conselhos Públicos em praticamente todas as comunidades venezuelanas. Em abril do ano passado, a Assembléia Nacional aprovou a Lei dos Conselhos Públicos que regula o funcionamento e o financiamento desses órgãos.

Nos conselhos, os cidadãos criam, controlam e avaliam a política pública. Somente as pessoas que concordam com a política de Chávez podem participar dos conselhos, o que inclui muitos cristãos que concordam com a linha social do governo.

Perseguição velada
Recentemente, o Pr. Armando* foi acusado de “obstruir a paz entre vizinhos”. O motivo: ele se encontrou com outro pastor e alguém reclamou que os dois homens estavam orando muito alto.

No dia seguinte ele foi informado que um conselho público estava pronto para expulsá-lo de seu apartamento. Quando Armando disse que não oraria em seu apartamento com seu amigo novamente, o conselho permitiu que ele permanecesse em sua casa.

Desde o dia 11 de janeiro de 2007, cerca de 35.000 conselhos públicos foram estabelecidos. A expectativa é que esse número cresça para 50.000 até o meio deste ano.

Os conselhos, formados por pessoas que respondem ao governo venezuelano, têm poder para tomar decisões locais e judiciais, entre elas o poder de confiscar propriedades. Os conselhos também são apoiados por milícias que também trazem informações sobre pessoas que discordam da política de Hugo Chávez.

Igreja dividida
Atualmente, a Igreja da Venezuela está dividida. Alguns pastores entendem o perigo que essa situação pode trazer para o futuro da Igreja. Outros não. No início de sua campanha pela presidência, Hugo Chávez chorou na frente de pastores e pediu para que orassem por ele. Depois de eleito, entretanto, em seu programa dominical “Olá, Presidente”, Chávez disse que não acreditava no Deus Todo-Poderoso em que os cristãos acreditam.

Ele chamou o Gênesis e o fato de Deus ter criado Eva de uma costela de Adão de “absurdo”, acrescentando que nunca tinha crido naquilo, nem mesmo quando era criança e freqüentava a Igreja Católica romana.

Medidas de Chávez impostas aos cristãos:
O referendo radical de 2007 de Hugo Chávez inclui medidas que pretendem submeter a igreja venezuelana ao controle estatal. As medidas incluem:

• A igreja deve ter o mínimo de 200 membros e ter um certificado dos conselhos públicos.

• Congregações menores precisam alcançar o número mínimo de membros.

• Todas as igrejas de uma comunidade devem utilizar o mesmo prédio.

• Os pastores são obrigados a realizar casamento entre homossexuais.

• Os pastores que pregarem contra o homossexualismo e determinadas questões morais devem ser denunciados e condenados (exatamente como tenta-se implantar no Brasil).

Mesmo que a punição não tenha sido estabelecida, é provável que seja pena de prisão.

No dia 6 de dezembro de 2007, a votação nacional refutou essas medidas com pouca diferença de votos. Mesmo depois de os eleitores estreitarem sua passagem, Hugo Chávez continua em sua caminhada rumo ao controle da Venezuela — e da Igreja venezuelana. O presidente impôs mudanças ao país “por trás dos bastidores” que copiam os modelos chinês, cubano e de outros países socialistas.

Uma das maneiras de impor sua vontade é através do Congresso “de fachada”, constituído por maioria chavista. Logo, o Congresso discutirá as medidas e vai decidir se as transformarão em lei ou não.

Tradução: Priscilla Figueiredo

Fonte: Missão Portas Abertas

Divulgação: www.juliosevero.com

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...